07/10/2010

Tabaqueiras querem usar Charlie para provar que fumar dá mais anos de vida

Também as multinacionais de equipamento
desportivo tentam convencer os primatas
a utilizar os seus produtos.
O chimpanzé Charlie, que ficou conhecido por fumar, faleceu de velhice. O símio, que era uma das atracções de um jardim zoológico da cidade sul-africana de Bloemfontein graças a esta sua "habilidade", morreu com 52 anos de idade, ultrapassando a esperança média de vida da sua espécie, que se cinge aos 40 e poucos anos. As tabaqueiras estão a dar especial atenção a este caso, pois acreditam que este aumento dos anos de vida do chimpanzé poderá estar relacionado com o facto de o mesmo fumar. Se conseguirem provar uma relação directa entre o tabagismo de Charlie e o aumento do número de anos de vida, as tabaqueiras vão avançar com gigantescas campanhas para convencer os humanos de que fumar terá os mesmos efeitos que nos chimpanzés. Segundo fonte de uma conhecida tabaqueira, "Acreditamos que seremos bem sucedidos e que vamos conseguir que existe uma relação directa. Afinal, conhecemos muitos macacos [ndr: aquele responsável referia-se a seres humanos] que também passam o dia inteiro a fazer nenhum, a coçarem-se e a fumar. Acreditamos que também eles vão viver mais anos".

Entretanto, este caso despertou a curiosidade de outras multinacionais, nomeadamente de bebidas alcoólicas. Jornais locais deram conta de que a polícia já deteve vários indivíduos, alegadamente ligados às referidas multinacionais, que entravam nos jardins zoológicos e encarregavam-se de atirar garrafas de vodka, whisky, entre outras bebidas, para os chimpanzés, na esperança de que estes as começassem a beber.

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