08/09/2010

Vendas de material flutuante disparam desde ultimato de Durão Barroso

"Chegou para a Europa a hora da verdade: ou sobrevivemos juntos ou afundamo-nos um a um." O aviso partiu do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso (conhecido nos meandros da política nacional pelo cognome de O Rato. Não só devido à impressionante semelhança física com o pequeno mamífero, mas também pela sua habilidosa capacidade de "abandonar o barco" quando este está a ir ao fundo), enquanto discursava em pleno Parlamento Europeu sobre o estado da União Europeia. 
Informação ao Contrário sabe que, após esta afirmação de Durão Barroso, países como a Alemanha, a França e o Reino Unido fizeram elevadas encomendas de material insuflável, nomeadamente bóias. Quem sentiu na pele esta febre por insufláveis foi Zé Augusto Filho, o proprietário da "Zé Augusto & Filhos, Lda", a unidade sediada na Abranjeira, que é a maior fabricante mundial de bóias.
O modelo XP4, conhecido no meio por "Afoga-Ingleses" é 
um dos modelos com mais procura do catálogo da 
Zé Augusto & filhos, Lda.
O responsável pelo negócio confessou o seu espanto pelo elevado número de encomendas, "Foi tudo muito de repente. A minha filha Rovérsia estava no escritório e, de repente, começou o telefone a tocar... e tocava.... e tocava. E, depois, alguém foi bater no ombro à minha filha para atender porque ela é surda. Por fim, lá perceberam que alguém tinha que falar ao telefone porque ela não ouvia nada. O Laurindo José, meu sobrinho, é que começou a apontar as encomendas. Eram só estrangeiros. Alemães, ingleses... essa bichrada toda." Face ao elevado número de encomendas realizadas, Zé Augusto Filho teme não ter capacidade de resposta a tanta solicitação, mas já vai pensando em alternativas, "Tenho que trabalhar de noite, que ma f*do...". Contudo, acredita que o futuro é risonho para o seu negócio. "Isto vai ser bom, porque o meu mais novo anda a lixar-me a cabeça que quer um Punto amarelo descapotável que está no stand do Teófilo e assim pode ser que já lho possa oferecer. Quem me dera que houvessem mais coisas a afundar, para nós, que somos uma pequena empresa era bom." A Europa pode afundar-se, mas vêm aí tempos gloriosos para a bóia.

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